quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Sem filhos... e agora?

Se o nascimento do primeiro filho representa o dia mais feliz da vida da maioria dos casais, a saída de casa do último rebento é também um dia de muita felicidade, de acordo com um estudo realizado recentemente nos EUA.Investigadores norte-americanos avaliaram os níveis de satisfação com os casamentos de uma centena de casais em várias fases da vida conjugal: primeiro, aos 43 anos, quando a maioria ainda tinha crianças em casa; depois, aos 52, quando os filhos estavam a começar a sair de casa; e, por fim,  aos 61, quando todos os filhos já tinham deixado o ninho.
Com estes dados, os investigadores verificaram que a satisfação com os casamentos aumentava quando os filhos saíam porque os casais passavam a ter mais tempo de qualidade para passar um com o outro.
O que não significa que os pais não fossem felizes em família,  simplesmente os seus casamentos melhoraram com a saída dos filhos.

Mais tempo de qualidade 
A alteração deve-se, sobretudo, ao aumento de tempo de qualidade para o casal - o stress, interrupções, divisões de tarefas desaparecem e os pais passam a conviver mais um com o outro.
A primeira experiência de um casal neste âmbito surge quando o filho mais velho sai para estudar numa outra cidade do país ou até mesmo para fora. É nesta fase que o casal consegue dedicar mais tempo à relação, que muitas vezes está debilitada e só com o empenho e esforço de ambos a situação melhora.
Quando a saída dos filhos deve-se a motivos escolares e não profissionais (ou seja uma saída provisória e ainda financeiramente dependente dos pais), as despesas adicionais podem causar algum desconforto familiar e, por isso, a reconciliação entre o casal pode tornar-se mais difícil.
As propinas, o arrendamento de um quarto ou casa, a alimentação e, claro, o regresso ao ninho nas férias e fins-de-semana prolongados podem adiar todo o processo.
Ainda assim, vários estudos revelam que asatisfação e a felicidade matrimonial aumentam. Comprovam também que as crianças têm um efeito negativo nos relacionamentos anteriormente felizes, contrariando a ideia popular de que os filhos aproximam os casais ou até mesmo salvam casamentos.

Síndrome do "ninho vazio" 
Logo após a saída de um filho ou filhos, os pais são confrontados com um silêncio e um vazio com o qual já não estão habituados e a ideia de ficarem os dois sozinhos em casa, de novo marido e mulher, em alguns casos pode até criar pânico. A síndrome de "ninho vazio" obriga, de uma forma mais ou menos intensa, a um processo de redescoberta de identidade. E há até quem acorde nesse momento, olhando para aquele com quem divide a cama, decida que não é, decididamente, a pessoa com quem quer continuar a viver.



{retirado daqui}

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